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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Resenha Senil (por falta de idéias)

Bom amigos senis, hoje eu estava sem idéias e sem saco para escrever pra você, e devido aos sucessivos hiatos de produção de conteúdo(?) resolvi pedir para que alguém fizesse algo e me mandasse pra eu postar.
Eis o resultado(dessa bosta):
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Olá amigos leitores senis! Em primeiro lugar gostaria de me apresentar para aqueles que não me conhecem, meu nome é Gabriel Soares, e fui convidado por este ser que está a postar para abrir a Sessão Resenhas nesse grandioso blog (aham).
Começando então, irei falar de um dos melhores álbuns de uma banda que vem ganhando ultimamente uma grande admiração por parte de minha pessoa, Porcupine Tree. Tida como uma das melhores bandas do novo Rock Progressivo e Psicodélico, a banda inglesa foi fundada em em 1987 pelo vocalista e guitarrista Steven Wilson, lançando seu primeiro álbum intitulado "On the Sunday of Life..." em 1991.

O álbum a que me refiro é o "Fear Of A Blank Planet", lançado em 2007. Sucessor do também excelente e pesado Deadwing, a obra mostra um lado mais progressivo da banda (assim como nos primórdios), que vinha de álbuns com bastante influência metal.
A música de abertura é a faixa-título do CD. Inicia-se com um misterioso riff no violão seguido logo após pela perfeita sincronia musical da banda com uma levada pesada. A letra da canção é uma crítica aos vícios dos jovens de hoje, tais como o uso drogas, pornografia e o Xbox(kkk), retratando também suas consequências como o uso de pílulas, transtorno bipolar e o abandono familiar. O clipe da canção retrata muito bem a ideia de Steven Wilson. O álbum inteiro trata implicitamente desse conceito.


A segunda faixa é intitulada "My Ashes". Uma bela e suave canção tendo em vista a perfeita dinâmica do álbum, contrastando rápidas músicas com baladas, coisa de quem o Porcupine Tree faz dignamente. Também destaca-se o uso brilhante de teclados e violinos por Richard Barbieri.

Logo após, "Anesthetize", um genial épico de mais de 17 minutos que na minha opinião é a melhor música da banda. Uma performance de guitarra explendida do ínicio ao fim e contando com um característico solo de nada mais nada menos do que Alex Lifeson do Rush. A canção apresenta grandes mudanças de dinâmica começando de forma calma com uma incrível levada de bateria de Gavin Harrison, variando até um pesado metal com quebras de tempo e terminando com uma balada progressiva. O álbum também conta com a presença de Robert Fripp do King Crimson.


A quarta faixa, "Sentimental", traz um ar de melancolia para o álbum, contando também com excelentes arranjos de teclados. A faixa é uma espécie de "complemento" para a canção extra "Normal", presente com outras três músicas de versões alternativas do álbum.

Logo após, temos a faixa progressiva "Way Out Of Here", do mesmo estilo de "Anesthetize". Começando com os sempre excelentes teclados de Barbieri, ela cria um clima que se remete perfeitamente a inteção da letra, que fala de um relacionamento amoroso. Podemos destacar nessa faixa as sempre legais mudanças de dinâmica, característico do gênero, bons solos de guitarra e o explêndido "feeling baterístico" de Gavin Harrison.



A última faixa denomina-se "Sleep Togheter" e mistura toda a intenção do álbum em uma apenas uma música. Uma faixa com uma pitada de psicodelia, suspense e melancolia, sem perder seu peso, e assim encerrando essa obra prima.

As influências de Steven Wilson foram bastante significaticas na composição de "Fear Of A Blank Planet" ficando explícito a alusão à Pink Floyd em alguns trechos do CD.

O álbum foi muito bem recebido pela crítica e, inclusive, recebeu o prêmio de melhor álbum do ano de 2007 pela revista Reason. Também foi indicado ao Grammy Award de melhor álbum no mesmo ano. Além desses prêmios, Gavin Harrison foi eleito o baterista do ano pela revista Modern Drummer por sua performance.
Nota Final do álbum: 4,5/5

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