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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mú$ica

Aieolá caros leitores senis, hoje vou falar um pouco sobre um assunto inédito nesse blog (aham, senta lá…), que é a música, em especial a popular a do nosso país.

Pois bem você aí assim como eu e muita gente(principalmente os que leem esse blog) não tem muito gosto pela música popular aqui do Brasil (IMPORTANTE: por música popular quero dizer tudo oque faz sucesso, não o gênero conhecido por MPB), em especial por alguns gêneros, mas a qualidade musical (por mais incrível que pareça) não é o tema que vou abordar agora, hoje, vou me focar em outro tema muito importante que a temática da música popular brasileira.

No Brasil nas ultimas décadas vem se notabilizando um fenômeno muito que tem transformado a música nacional na mais repetitiva possível.

Com o boom da música pop, da música eletrônica e o período de alta que vivem alguns ritmos nacionais (vide forró, funk e pagode), o cenário musical deixou de ser diverso (no qual incluía algumas bandas mais inovadoras, outras menos), que produzia diversos ritmos e dava ao Brasil (por mais que eu, você, ou qualquer um não goste dos novos do material produzido) diversidade musical, que ajudava a música nacional a se desenvolver e ganhar uma identidade cada vez mais completa, porém a partir dos anos 1990/2000, com os primeiros passos da internet, os avanços feitos com os instrumentos eletrônicos(como samplers, sintetizadores e baterias, por exemplo) a música se tornou mais fácil de ser feita, a divulgação idem, porém a internet abriu as portas para o pesadelo das gravadoras, o compartilhamento de arquivos.

Com a queda das vendas de discos(evento de escala mundial), iniciou-se um enxugamento do muito conhecido mainstream.Esse estreitamento fez com que os novos artistas adquirissem poucas influencias, e essas sempre repetitivas e muito semelhantes, e enfadonhas, essas influências obviamente  tornaram os novos “artistas” (ou seria, plagiadores) repetitivos e ácriativos, e tornando a entrada desses no cenário musical brasileiro se dá apenas para que os empresários mantenham os artistas jovens o bastante para que esses tenham penetração no público adolescente/jovem, resumindo o propósito da existência da musica como simples instrumento de alienação e de sustento, fazendo com que a música perdesse seu lado mais importante e relevante, o lado humano, que foi frivolamente e sumariamente despachado em detrimento da padronização, tanto dos arranjos letras e até mesmo dos artistas.

Para refutar minha teoria sobre o afastamento da arte da música  faço as seguintes perguntas:

1- Qual dos novos artistas em (grande)destaque hoje tem mais de 40 anos de idade? Quantos dos mesmos são meros adolescentes? quantos nem mesmo um instrumento musical tocam?

2-Qual o tema das músicas atuais?

3-Qual artista em evidência inova em qualquer quesito?

4-Quantos artistas se desprendem dos gêneros em destaque para inovar musical e liricamente e se mantém no mainstream?

5-Qual artista em evidencia hoje, NÃO faz “música” especificamente para o público adolescente?

A ÚNICA CONLUSÃO OBVIA  QUE SE PODE TIRAR É que a musica nacional deixou de ser feita por artistas e passou a ser feitas por empregados da indústria fonográfica nacional, que deixou a arte de se fazer a música de lado e passou a tratar somente da arte de vender essa “música” e a imagem do intérprete.

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