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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Epílogo

Olá a todos os leitores restantes que continuam visitando esse blog (no caso de alguém ainda realmente o fazer). Hoje meus caros, vou fazer um comentário, que talvez se torne o epílogo momentâneo sobre o assunto para mim, e talvez também o epílogo desse blog ha tanto esquecido pelos editores.

Hoje mais cedo durante minha “surfada” na rede, lendo um site relacionado a música, eu acabei achando um post interessante, que acabou me levando à um texto escrito por um de meus músicos favoritos, que tinha como objeto, o relato de sua viagem de motocicleta as entranhas, da múltipla américa do sul (mais precisamente, Brasil, Argentina e Chile), esse texto em intitulado de “O Poder do Pensamento mágico”, me chamou a atenção, não só pela notoriedade do autor, tampouco apenas por sua intrigante escrita, esse texto me chamou a atenção por um trecho em especial:

No incrível âmbito das impossibilidades abraçadas pela fé humana (por definição, seja qual for a correta, as outras serão sempre "impossíveis"), parece que por mais estranhas que essas crenças se tornem, maiores serão os gritos de "intolerância" e fundamentos de "respeito".
Durante a parte norte-americana da turnê Time Machine, Michael e eu havíamos discutido esse assunto longamente durante nossos coquetéis e jantares pós-viagem - a escala e o poder do pensamento mágico. (Nossas conversas não são todas brincadeiras alegres ou profanação – às vezes trazem nomes de filósofos alemães e poetas metafísicos ingleses). O tema fé muitas vezes surgiu quando estávamos andando pelo sul do Tennessee, por exemplo, ou até mesmo pela Pensilvânia (ou em algum lugar no Sul, fora das cidades). Sentimos-nos oprimidos pelo enorme número de igrejas e seus símbolos, outdoors e adesivos, além da prevalência de "igrejas boutiques". Às vezes nos parecia que, a cada cruzamento rural, havia três ou quatro blocos de igrejas de concreto, a maioria marcada por diferentes estilos da cruz Batista.
"Cobrem impostos de todas elas", dizia Michael, e eu concordo - igrejas são produtos afinal, como o álcool e o tabaco, que prestam um serviço que alguns acham reconfortante, e outros acham condenável. Chamem de "imposto sobre o pecado".
Quanto à tolerância e respeito, concordamos que tolerância é algo necessário - pessoas podem acreditar na maior loucura fecal que escolham, mas não teremos certeza a respeito.
É difícil de acreditar naqueles que atribuem o poder espiritual de uma divindade a formações geológicas ou a artigos de vestuário (pense nos católicos, hassídicos, mórmons ou budistas), não tanto por sua "magia", mas por sua vaidade.
Os fundamentalistas de todas as espécies e os teóricos da conspiração são praticamente impossíveis de se respeitar, especialmente por pregarem a violência - a dor dos outros, o primeiro pecado mortal real.
Em termos simples da minha bússola moral (assim como Dingus, custou bem cara!), se os maiores males do indivíduo são dor, medo e preocupação, então é lógico que as piores coisas que podem infligir outro ser humano são dor, medo e preocupação.
(Uma parte admirável do "código de cavalheiros" que eu vi em algum lugar anos atrás era, "Um cavalheiro nunca inflige dor intencionalmente". Acho que isso deva ser da mesma forma para o medo e preocupação).
Não-crentes são sempre advertidos a "respeitar" as crenças dos outros, mas não são respeitados por sua vez. Da mesma forma, não acredito nem por um segundo que os mórmons "respeitam" as crenças da Cientologia, por exemplo, ou as Testemunhas de Jeová dão igual peso aos ensinamentos do profeta Maomé. Coloque dez crentes das religiões mais importantes do mundo em um círculo, e seus balões de pensamento vão mostrar o mesmo que o meu: "Você acredita nisso?"
Tenho medo de afirmar que a tolerância é o melhor que podemos oferecer. Pessoas assim só respeitam a si mesmas...”

Pode soar diferente mas esses pequenos trecho em especial os trechos sublinhados, me lembram a visita as terras rurais que pertencem à minha escola, na qual em certo ponto, eu afogado em meu singular e incrivelmente produtivo e criativo posso de solidão, tenho meus pensamentos bruscamente interrompido pelo professor que monitorava os alunos, com a seguinte frase:

"-Achaste o sentido da vida?

Eu imediatamente quebro o silêncio que fora causado pelo meu “autismo momentâneo” com apenas uma palavra:

-Não.

a partir desse momento pude pensar melhor sobre o assunto e chagar a conclusão que o sentido da raça humana é igual ao sentido de todas as outras espécies, que é subsistir, o que convenhamos, é uma explicação absolutamente pobre ao olhar das outras pessoas, mas que se mostrou muito completa através do tempo, e que acabou se confirmando à medida que eu observava tudo e todos à minha volta.

-Mas como pode ser só isso? hei de alguém me perguntar.

Simples a resposta repousa no nosso convívio cotidiano, na nossa rotina diária, e também nos mais variados habitats imagináveis desde que esses contenham qualquer tipo de vida. Porém para não irmos muito longe usemos um exemplo simples, do nosso cotidiano, o cachorro. O cachorro vive com os humanos dentro de suas casas, apartamentos, ou até mesmo no relento com os menos afortunados. Esses animais tem dois simples objetivos que são reproduzir e subsistir, e para isso eles se utilizam de suas habilidades dentre elas a submissão para os humanos como modo de facilitar sua busca pela sua subsistência. 

Analisando friamente a sociedade moderna Brasileira e mundial, vemos que nós seres humanos, ditos desenvolvidos, ditos superiores, temos os mesmos objetivos e nos submetemos da mesma forma que o cão para atingirmos nossos objetivos, porém, a grande diferença é que nossa organização social,nos divide em grupos, e faz com que humanos tenham de se curvar perante humanos, não que tenhamos que nos curvar para outro tipo de ser, eis que surge o problema, o ser humano não aceita ser submisso a outro ser humano, negando totalmente a teoria de Nietzsche de que existe o homem forte e o homem fraco, e que o forte naturalmente acaba por se impor, oque vem se confirmando através dos séculos, e vem se confirmando a ponto de que a teoria acabe se confirmando na maior parte dos seus pontos.

A raça humana como um grupo sempre se pôs de modo diferente aos animais,no que diz respeito á classificação, uma vez que esses não são seres racionais em nossa visão, e por isso nós que temos capacidade intelectual de inovar, criar, socializar somos especiais, merecedores de nova classificação. Esse é o ponto de vista da nossa raça (humana) com relação às outras espécies,  porém nossas buscas, anseios vontades, ações, são direcionadas para a mesma busca que todos os outros animais, que é a busca por subsistência e perpetuação da espécie, oque nos torna iguais, a não ser por dois detalhes fundamentais que realmente nos distinguem.

Como seres sociais, nós humanos criamos uma sociedade (que ao contrário das sociedades animais) complexa e que marginaliza grandes populações de nossa espécie, para que essa parte se submeta as classes dominantes que se usam da força dos marginalizados em beneficio próprio em troca da subsistência dos “fracos”. Isso caracteriza uma sociedade não natural, e não otimizada ao contrário das produzidas pela natureza, e também ao contrario da natureza, nossa espécie acabou por ter de submeter a si própria, criando um processo dependência de si própria, processo esse que desequilibra a existência humana e trás a mostra um grande defeito do ser humano, que é usar seu poder de raciocinar de modo egoísta, narcisista, tanto como espécie, quanto como indivíduos, perante a sociedade, por exemplo, os humanos precisaram criar uma crença em um ser superior, ao qual todos deveriam se submeter, para que sejam salvos e que tenham vida após a morte, porém essa crença vem apenas com dois simples objetivos que são confortar a dor de saber que somos finitos e para igualar todos em um mesmo patamar. Ora, uma sociedade “racional” não precisa de uma história dessas para se tornar igualitária e livre, se precisamos, é sinal de que somos fracos, e se somos fracos, logo somos falhos, e nossas falhas, nos levam, a mais primordial diferença entre nós humanos e os animais, que é o que permeia nosso raciocínio e tira toda lógica que o instinto trás para esse, que é a emoção. O ser Humano é o único ser que tem emoções e não apenas instintos e órgãos sensoriais como os animais, os humanos também tem a capacidade de deixar que suas emoções permeiem seus pensamentos , emoções como o ódio, que segundo Nietzsche, criou a igreja, e criou mais inúmeras instituições controladoras, sendo a principal a sociedade e o estado moderno, que punem seus “desafetos” com penas de reclusão do convívio com a sociedade em seus moldes, não com a exclusão desses indivíduos, que deveriam procurar seus caminhos em outras sociedades ou ao menos terem o direito de escolherem para si seus caminhos, assim como nós que não tivemos poder de escolher o sistema social de nossa preferencia, mas sim tivemos o dever de aceitar nossa sociedade, para que em contrapartida, não morrêssemos e para que completemos nossos dois objetivos, que são de subsistir e de se reproduzir, cumprindo assim nossos objetivos primordiais.

Talvez esse seja mais uma de minhas divagações mas nela tentei explicar a vocês como cheguei a oque para mim não a razão de nossa existência, mas sim oque são as mazelas de nossa racionalidade, esse texto pode ser lido sob qualquer ponto de vista, mas esse só terá cumprido seu papel, se por um segundo tiver feito você ao menos você pensar. Por favor esqueçam meus (vários) erros de português, e não reclamem deles pois eu não dou a mínima. Espero que todos consigam tirar algo do texto.

Sem mais.

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