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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O urrar dos medíocres

Eis que um homem, que um dia fora apenas mais um entre tantos miseráveis e hipócritas acabou por se erguer, e contra todas as probabilidades solveu sua miséria, transformando-a na mais pura e funesta glória que o ser pode obter.
Glória que veio ao homem que apesar de feliz, sentia uma certa magoa, até mesmo um pesar sobre seus ombros, pesar esse, que impedia que esse homem tivesse realizado, o seu mais pleno e simplório desejo. Desejo, que satisfazer-ia seus último grande anseio, aquele que se resolvido, de verdade, faria aquele homem alcançar sua redenção máxima, sua plena felicidade, não pedia muito o homem, apenas reconhecimento e respeito. 
Porém, o homem é mau e miserável teima em não ver oque não lhe convém, os homens esses, que levam a moral até onde lhes convém, e com ela quando querem falsamente se elevam.
Homens esses que se escondem através da putrefata mascara da arrogância, da prepotência e da presunção que os impede de enxergar oque o mundo e o referido homem fizeram e tem de melhor a oferecer. 

-Afinal, para que precisamos ver quem é melhor que nós? para vermos o quão insignificantes são as nossas realizações?para ver o quão patéticas, esdruxulas e inócuas furam as nossas trajetórias? certo mesmo, é combater esses arrogantes, realizar uma nova inquisição quem sabe? seria bom para todos! não precisamos de ninguém nos mostrando o quão efêmero são os atos que realizamos o quão inúteis foram nossas realizações, o quão fúteis são nossos objetivos, o quão descartáveis nos tornamos. Não, não precisamos ninguém que nos mostre isso. Apenas queremos continuar cada uma em seu devido lugar sempre tentando fazer o melhor que podemos.
Homens podres e amargos, todos testados pelo crivo da história e poucos passaram por ele, e por isso são lembrados, notáveis defensores da mediocridade humana, anti-exemplos com certeza são todos esses, e os, demais esquecidos, amargos efêmeros, igualmente maus exemplos e limitados demais para entender o conceito primário da existência da vida:
Não existe moral vigente, tudo é passageiro e principalmente relativo, tudo em que acreditamos parte de um simples ponto de vista. Relativo a tudo, a todos , a você a mim relativo ao ponto de ser tão abrangente e variado, que aceita tudo, dentro do bom senso, ou até mesmo fora dele, todos tem sua própria razão de ser, essa que deve ser aplaudida, porém desrespeitada, senão caímos todos na mesmice,nos tornamos vitimas da inquisição moral que se instala e padroniza o pensamento humano, tornando o questionar em aceitar, fazendo dos seres humanos meros sacos de carne, ossos e bolso, existente com um único propósito de consumir e ativo com um único modo, agindo para aceitar o poder das pessoas que se tomaram as rédeas da sociedade, e repelindo os demais que acendem ao comando da sociedade, situação ambígua, uma vez que se repudia a ascensão e se aceita o poder dos que ascendentes, afinal, na cabeça de algumas pessoas ascender e evoluir é ofensivo a capacidade dos demais que não conseguem, por isso descriminam sumariamente o homem, que apenas queria o reconhecimento pelo seu trabalho, pela sua evolução, coisa que até hoje ele não conseguiu, afinal, há muitas pessoas interessadas em combater a evolução humana em defesa de seu ego "ferido".
Talvez algum dia as pessoas se deem de conta que tudo é nada e nada é tudo, e assim possam entender que  o homem não existe para ser o ser medíocre que veio a ser. 
O chiar dos miseráveis é o mesmo urrar dos medíocres que no fundo, desejam, de qualquer forma, se tornar notáveis. 
até a próxima (ou não)

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